domingo, 8 de novembro de 2009

Uma proposta pedagógica de amor para a Casa Espírita

O último tema apresentado no sábado (07) do FORESPE 2009 foi apresentado pelo mineiro da cidade de Patrocínio, Simão Pedro. “Um Proposta Pedagógica para a Casa Espírita” foi o assunto abordado. Simão Pedro levou o público presente a navegar pelas parábolas de Jesus para compreender qual seria o grande projeto para as instituições espíritas na atualidade.

Uma pergunta mexeu com o público: “se o Espiritismo é o Consolador Prometido por Jesus, porque não nos sentimos consolados?”. A indagação teve o objetivo de levar as pessoas à reflexão do que estamos fazendo com a Mensagem Crística dentro de nós mesmos. Foi usando a parábola do Semeador que Simão Pedro partiu para a reflexão do assunto.

Ele comparou os componentes da história à realidade. A semente seria a Boa Nova do Espiritismo; a terra onde ela cai são as pessoas que as recebe, ou seja, nós; e o semeador são as casas espíritas. Segundo ele, no Movimento Espírita não possuímos “semeadores”, ou seja, gente que faz isso por profissão, mas “aqueles que saem a semear”, o que significa que quem leva os ensinos o faz por opção, o que é diferente.

Ainda segundo Simão Pedro, o trabalho da Casa Espírita é o de ir em busca daqueles que precisam e não esperar que eles batam à sua porta. Para isso, precisaríamos ter a real noção da finalidade das instituições que, segundo ele, é muito mais do que apenas cumprir estatutos. De acordo com Simão, a casa espírita possui três objetivos fundamentais: fraternidade, esclarecimento e beneficência. E pergunta: “será que a casa espírita está atendendo a esses requisitos?”.

“É preciso construir uma proposta pedagógica que atenda a essas premissas. São elas que vão definir se a pessoa que chega às nossas instituições se sente ou não acolhida”, destacou. A questão do acolhimento recebeu destaque do expositor que afirmou que “a falta de acolhimento não é da casa, mas das pessoas que a compõem. Portanto, somos nós que não sabemos abraçar ao outro”.

De acordo com Simão Pedro qualquer proposta pedagógica de uma instituição tem que ser voltada, primeiramente, para seus próprios trabalhadores, porque só o exemplo dos próprios componentes pode educar àqueles que ali chegarem. “Com podemos dar ao outro aquilo que não temos no coração?”.

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