domingo, 8 de novembro de 2009

A Casa Espírita como instrumento de cidadania


“Do Assistencialismo à Formação Cidadã” foi o segundo tema do painel “Caridade Espírita: Assistencialismo à Promoção Humana”. O assunto foi exposto por Fernando Clímaco, de Pernambuco, que convidou as pessoas a entenderem o que embasou as práticas assistenciais hoje desenvolvidas no Movimento Espírita.

Clímaco utilizou como base textos da codificação para explicar o conceito de cidadania, um deles foi a “Marcha do Espiritismo” trazido pela Revista Espírita. Para ele, o maior desafio hoje de cada um daqueles que está inserido no movimento espírita é parar para pensar em suas práticas. “Porque os trabalhos assistenciais são implantados na instituição sem que pensemos em seus reais resultados”, destacou.

Segundo ele, antes de iniciar qualquer atividade devería se refletir em alguns pontos: que público vou atingir? Que resultados práticos espero dessa ação? Como realizá-la de forma que esse trabalho promova a elevação do meu assistido de necessitado a cidadão? “Se repete as ações sem refletir no porquê de fazê-las”, afirmou.

Fernando Clímaco destacou ainda que o Movimento Espírita precisa assumir o seu papel no contexto social. “Precisamos entender, enquanto movimento, que não podemos ficar a parte da sociedade, nem fazer tudo sozinho. Se nos unimos somos mais fortes e atuantes na prátiica do bem e ai sim, podemos começar a promover a mudança social que Kardec preconizava como papel do Espiritismo no mundo”, finaliza..

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